McGonagal – Um exemplo de dever!
O que você faria se soubesse que na porta do colégio está Voldemort com seu batalhão de comensais da morte, e você tem somente poucos bruxos a sua disposição e alguns estudantes que sequer concluiram seus estudos sobre mágica?
Uma mulher do direito, que sempre mostrou como ser afável e exigente amo mesmo tempo com seus alunos.
Agora o cume da sua personagem é no momento em que se coloca entre Harry e Snape. Ela não sabe o que vai acontecer, ou melhor, sabe muito bem, sabe que isso seguramente lhe poderia custar além do cargo na escola, a própria vida; mas ela sabe que seu dever é o de proteger a seu aluno. Sua força é tão incrível que faz com que Snape fuja e os irmãos Crow estejam imóveis no chão. A glória dura pouco pois chegam Voldemort e seus seguidores, que cercam a escola.
Ela ao descobrir que Harry tem que buscar algo importante na escola, mesmo com Voldemort e centenas de comensais da morte, enquanto ela tem alguns professores e alunos para lutar diz: “Faça aquilo que você tem que fazer, e eu vou proteger o castelo!”
Junto com Molly Wesley e o Prof. Filius, se dirigem às portas. E ai vem o momento pelo qual mais a admiro. Ela repreende Filius por Chamar Voldemort de “você-sabe-quem”. Ela diz que o professor deve chama-lo pelo seu nome, porque ele irá tentar mata-lo de qualquer forma”. Uma frase simples mais poderosa. Quando enfrentamos nossos inimigos, temos que chama-los pelo nome. Se quero lutar contra preguiça, tenho que chama-la “preguiça” e não indisposição. Quando luto por ser santo na minha vida, tenho que chamar minhas dificuldades, minhas tentações pelo nome, porque saber o nome de alguém influi ter um certo poder sobre ele, como nos dizia o Papa Bento XVI a algumas semanas atrás.
E ao final: “Piertotum Locumotur”. Com esse feitiço, mostra seus sentimentos, talvez nem sempre revelados.
Como resumo, Minerva nos mostra como uma pessoa deve ser fiel a seu dever. Como o poder não deve transformar-lhe em um alguém arrogante ou presunçoso, mas sim humilde e simples. Nos ensina a enfrentar as dificuldades com coragem. Porque “ainda nos momentos mais escuros há esperança, se alguém se lembrar de acender a luz”.
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