terça-feira, 17 de abril de 2012

O exemplo de fé de um jogador de futebol

Matt Besler e seu time Kansas city quase chegaram as finais novembro passado. O que faz isso notável é o fato da subida do time do ultimo lugar ao principio do campeonato, a um nível individual, o fato que Besler nem mesmo estava seguro que iria jogar futebol profissionalmente.



Besler guiou seu time colegial ao campeonato estadual em 2004 e seguiu adiante ajudando a Universidade de Notre Dame a ir 4 vezes consecutivas ao torneio NCAA. Ele foi nomeado um “todo-americano” em campo, e a Associação Nacional dos Técnicos Americanos de Futebol votaram nele, como o  “Men’s Scholar All-America Player” do ano em 2008.
No ranque professional, porém, a competição era particularmente difícil, então Besler não estava muito seguro de onde ele iria jogar, ou se ele sequer iria jogar.

No entanto, ele manteve sua fé em Deus, permaneceu focado no campo, e agora inicia como defesa em um dos melhores times do país. Houston Dynamo derrotou Sporting Kansas City no Campeonato da Confederação Oriental no 6 de novembro, mas Huston foi derrotado na Copa pelo Los Angeles Galaxy.

No dia 24 de Novembro, durante uma pausa, Besler respondeu  algumas perguntas que estão a seguir:

Quão importante foi a fé  para sua família?

Minha família sempre foi muito católica. Meu pai cresceu na fé católica e estudou igualmente em escolas católicas toda a sua vida. Minha mãe cresceu sendo metodista, mas se converteu ao catolicismo quando se casou com meu pai. Ir a Missa era muito importante para minha família, e eu penso que meus pais fizeram um bom trabalho incutindo esses valores em mim e meus irmãos.

Sua fé católica influenciou seu futebol (ou talvez vice-versa, futebol como a disciplina necessária nos esporte que ajuda você a ser mais disciplinado com a fé?

Ter minha fé católica permite sempre sentir-me  confiante e confortável no campo. A competição pode ser bastante intensa, mas saber que existem coisas mais importantes na vida e que Deus está no controle, ajuda a manter as coisas em perspectiva. Então a confiança se sente porque você se dá conta que, mesmo com tanto trabalho e sacrifícios, isso continua sendo um jogo. Minha carreira futebolística sempre me manteve em um horário fixo, e a disciplina requerida para ser um jogador Professional me leva a ir a Missa frequentemente e rezar muito. Se eu não tivesse um horário tão apertado ou não tivesse tantas obrigações, eu não seria tão diligente em praticar a minha fé.

Você teve algum momento difícil em sua carreira, no qual sua fé lhe ajudou a seguir adiante?

No ano passado eu não estava conseguindo jogar muito, e foi uma temporada difícil para mim, mas eu permaneci firme na minha fé, e isso me ajudou a aguentar a temporada até o fim. Também, no começo da minha carreira como jogador de futebol profissional, eu não tinha ideia onde eu jogaria ou mesmo se eu chegaria a jogar. Em vez de ficar me preocupando com isso, eu coloquei muito confiança no Senhor, e tudo terminou bem.



Quais são alguns dos seus aspectos favoritos na fé Católica?

Eu gosto muito do aspecto eterno; o catolicismo sempre vai existir. O mesmo não pode ser dito do futebol. Ainda que eu goste muito de jogar futebol, ele nem sempre vai fazer parte da minha vida, e todo o resto vai ir e vir igualmente. No entanto, minha fé sempre será como a rocha que suporta todo o resto.

O jogador de futebol Chase Hilgenbrinck entrou no seminário para ser sacerdote, e o jogador de baseball Grant Desme fez a mesma coisa. Você tem algum plano semelhante?

Eu não tenho intenção de entrar no seminário agora mesmo, mas eu pretendo seguir firme na fé durante toda a minha vida. Qual seja a vocação que cada um abraça, a fé básica é a mesma, com a fundação a nós dada no batismo. Matrimônio, vida religiosa e sacerdócio são a continuação desse sacramento inicial que tem sido assemelhado a uma porta pela qual entrar na Igreja.



Você alguma devoção a um santo em particular?

Eu gosto de rezar o rosário antes dos jogos; esse é um dos meus “rituais”. Você consegue um estado mental correto por ter uma rotina, e claro, você recebe todas as graças também através da oração. Maria sempre quer nos ajudar, somente se nós pedimos a ela.

Meu santo favorito é São Cristóvão, e eu uso uma medalha com a sua imagem. Eu gosto de como ele é um homem forte, e usa essa força para ajudar alguém em necessidade. Isso m ostra que força e generosidade devem ir lado-a-lado.

Eu também escutei recentemente sobre o Beato Pier Giorgio Frassati, quem viveu no começo do último século. Todos os santos tem algo a oferecer, mas ele em parece particularmente interessante por causa da sua juventude (ele morreu aos 24 anos), sua proximidade a nossa própria época, e o fato que ele gostava de jogar futebol e outros esportes. Ele é definitivamente alguém que devemos conhecer mais.

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Trent Beattie writes from Seattle.
http://www.ncregister.com/daily-news/defender-of-the-faith/

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